O mar beijou a praia nua
Respingou o céu no ocaso
Ninou o menino travesso na onda saliente
tocou o rochedo inerte e quente
O mar se encheu de luz e cor
Brincou com o sol, contemplou o farol na solidão do tempo
Lavou a alma do homem triste
O mar abraçou o rio na pororoca
Cantou na maré de lua cheia
Sorriu no verão tropical
Bebeu na fonte morna e natural do ocaso
O mar navegou com os ventos errantes
debruçou sob o clarão das estrelas
como é a sina dos amantes.
J.Menezes
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