quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Faixa de pedestre



Sinal fecha,
Sinal abre...
Pessoas sempre param,
E passam sempre.
Ninguém se da conta de nada,
E nada é da conta de ninguém...
Todos estão atentos,
Mas não enxergam...
Na faixa passa:
O menino com o pai,
A senhora de bolsa preta,
As meninas correm...
Antes que o sinal abra para os carros.
Passa a Mulher elegante,
O mendigo esmolambado, também passa...
Todos se vão
Seguem seus rumos
Igualmente diferentes.
E depois, não passa ninguém.
  




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