O tempo cura, alivia, muda as coisas
de lugar, promove encontros eternos, proporciona experiências que ensinam
tanto... Mesmo doendo.
O tempo, esse meu amigo,
ensina-me muito todos os dias... E nem peço mais para voltar e tentar
mudá-lo... Foi tudo o que vivi que me tornou exatamente quem sou hoje.
Hoje eu sei que meus
sentimentos são meus e só divido com quem é digno.
Aprendi que devo confiar
verdadeiramente nas pessoas, até que me provem o contrario, mas se de um jeito
ruim, alguém conseguir provar, esse não merecem minha companhia, muito menos
atenção... Basta o meu silencio.
Hoje me contento com gestos
simples e sinceros, que só dizem respeito a mim e a o outro, que recebe ou
demonstra... Isso só a gente precisa entender.
Aprendi que não é da noite
para o dia que se fala ‘eu te amo’ e que ouvir aquele ‘eu te amo’ não seja tão importante... Depois que
você ouviu tantas vezes mecanicamente.
Prefiro um afago, um ‘xero’,
as cartinhas dos meus alunos, até aquele
olhar que diz tanto, mesmo me deixando sem jeito; Gosto é de apreciar o belo, ver o pôr
do sol, andar de mãos dadas e sorri só de pensar... Mas deixa isso pra lá.
È que hoje acordei com
vontade de escrever, não em versos, e isso não quer dizer, que não haja
poesia nas minhas palavras, muito pelo contrário, ando ‘respirando poesia’...
Tenho certeza que não preciso de muito para continuar contente.
E sem mistérios, sem
segredos, aprecio cada dia como aquela taça de vinho que você degusta com calma
e aos poucos, convicta que aquele sabor é inconfundível e não se misturará a
outro... Assim como os dias que não param de passar. (Sandrinha Ramos)
"Para fins de direitos
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