Eu ando tão saturada de tanta gente...
Que se pudesse escolheria quem encontrava na minha
frente.
Ando esgotada de
falsas gentilezas e carinho superficial...
Que vivo carente de tudo que é sincero e real.
Ando carente de abraços aconchegantes, pessoas que me olham
nos olhos, gente que escuta quando eu
falo...
Que nem sei o
que faço.
Ando sentindo falta
de quem sorri sem esforço...
Que aprecio a
felicidade no simples e não um esbolso.
Ando tão... com tanta coisa,
insatisfeita com o banal, nomal, o de sempre...
Odeio mais ou
menos, mormo, meio
termo
E não suporto fingimento.
Desculpa, esse
meu devaneio...
Mas é que só quero o que é verdadeiro.
(Sandrinha Ramos)