segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Amor Imperfeito



È preciso amar?!?...  Mais que isso, È preciso querer amar... Amar é decisão.
É decidir-se aceitar que o outro não é um ser perfeito e ainda assim amá-lo.
Que príncipe e princesas não existem e no lugar destes há pessoas que  não sobem em uma torre, nem  matam dragões...
Mas quando os seus lábios se encontram é como um despertasse sem que ao menos dormisse.
Aceitar que nunca conseguirá suprir todas as expectativas...
Mas alguém enxerga em seu sorriso luz, e seus olhos dizem coisas que palavra alguma traduziria melhor.
Aceitar sua próprias imperfeição e ter certeza que esse não é principal fator para a felicidade.
Contos de fadas não existem. Melhor assim, pois que graça teria se tudo na vida corresse para um ‘ E foram felizes para sempre... ’ Não teria contas, rotinhas, crises... Superações, cumplicidades, companheirismo.
 Gosto mesmo é de romances modernos, não me agrada o simétrico, previsível...  Me Agrada o novo, o imprevisível,  surpreendente.

Se soubesse como seria o futuro tomaria caminhos contrários...


Sandrinha Ramos 

sábado, 8 de outubro de 2011


Sandrinha Ramos

Tem coisas na vida que não tem explicação...
E outras não precisam.

Tem sentimentos que podem ser demonstrado com palavras...
Outros com presentes... ou apenas um olhar é suficiente.

Tem expressões que mostram raiva...
Outras angustia, alegrias... ou as famosas 'caras de paisagem', que é sempre nada, nunca muda.

Tem dias na vida que agimos como crianças, brincamos e rimos de tudo...
Em outros 'aborrecestes' impaciência,  tudo a flor da pele... Ainda tem aqueles dias que somos obrigados a agir como adultos, a razão precisa falas mais alto, na minha opinião, são os piores dias.


Tem a famosa ‘TPM’...

É choro, briga, impaciência, carência,  palavrão e haja palavrão,   não quer nada e quer tudo e dane-se quem estiver pela frente...’

Tem os momentos de certezas absolutas...
Outros de duvidas absurdas...  E o agora...

Existem tantas possibilidades para tudo... Mas agora não sei qual escolher.
Que semblante tenho? Como demonstrar o amor que sinto? Será mesmo amor? Ficar ou partir? Persistir ou desistir? Será que estou na TPM... Ou apenas vivendo meus dias de confusão, confusamente?

:/
Sandrinha Ramos
" A cada dia que vivo, mas me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudencia egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do do sofrimento, perdemos também a felicidade." 
Por Carlos Drummond de Andrade.


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A Casa de Minha Infância


Era uma casa humilde, mas muito aconchegante, tinha uma calçada enorme na frente, ficava maior parte na sobra, porque tinha algumas árvores frondosas na frente. Uma paisagem linda poderia ser vista dali, debaixo daquelas arvores sentado numa cadeira de balanço, era onde nos reuníamos todas as noites pra ouvir e contar algumas histórias;
A sala não tinha muita coisa, ao entrar dava logo pra ver um oratório que a minha mãe sempre juntava a família pra rezar, tinha algumas imagens de santos, lembro que era bem colorido, com fitas e flores, tinha também no pé da parede uma mesinha com um radinho e algumas cadeiras de “macarrão”.  Do outro lado, perto do corredor, uma porta era onde guardavam milho e feijão, parecia o que chamamos hoje de dispensa. O corredor dava pra cozinha, mas no meio dele passávamos pelo quarto da minha mãe. Lembro bem, aquele quarto grande com janelas enormes. Na cozinha aquele fogão a lenha, só de ver o fogão já sentia o cheiro bom e o sabor da comida de Dona Maria (minha mãe) a melhor comida que já comi.
Nos fundos tinha uma decida que dava num pequeno açude.
Nem imaginava que poderia sair dali um dia, quando morava naquela casinha nem poderia imaginar que existiam tantos problemas nesse país. Minha inocência se encarregava de fantasiar uma vida linda em meio a tantas dificuldades... e era tudo tão lindo.  
Ao mesmo tempo em que uma melancolia invade meu peito... È gostoso lembrar.
...È um impulso, estimulo para sorrir apesar de todas as dificuldades, das saudades de outrora e assim continuar as batalhas diárias, com vitorias e derrotas, nesse mundão de meu Deus,  que mesmo não tendo a calmaria da minha casa de infância é lindo e às vezes aconchegante igualzinho a casa de Mãe.

Sandrinha Ramos


quinta-feira, 6 de outubro de 2011


"Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade." Paulo Freire

- E eu AMO a Pedagogia com tudo que ela abraça, aconchega, estimula, sonha, inquieta, pensa, age e transforma. Sandrinha Ramos


 
'Não tenho a pretensão de ter o mundo aos meus pés...
Mas nesse instante tenho o horizonte...
Então o mar reverencia-me...'
Estive ausente, mas em breve novas contribuições Pedagógicas.

Sandrinha Ramos