terça-feira, 18 de outubro de 2016

Suspiro profundo


Se eu fechar os olhos
Eu posso até sentir seu cheiro
Sensação boa
Um suspiro leve
Lembrança boa

Quando me distraio
Sou transportada...
Mundo encantado? Conto de fadas?
Nam, realidade pura
Felicidade verdadeira;
Princesa com TPM braba
Príncipe cabeça dura
Quem disse que é preciso ser perfeito?
Basta ser verdadeiro
E é.

Vislumbro futuro
Com precisão de detalhes
Daqui, do presente,
Sorrio de leve,
Suspiro profundo...

Porque é bom.

Flor solitária


No jardim de uma só flor
Rainha ela é
Majestade e esplendor
Ela não é presa a um vaso
Está em meio ao gramado
Mas em um canto que é só seu

Quando neblina
Suas pétalas sensíveis,
Parecem chorar
Mas estão lavando a alma
Alma de uma flor solitária
Que sozinha usa as gotículas
Como desculpas para só chorar
E aliviar a dor que surgem em dias
Em que se sente tão só

Mas quando o sol aparece
Cedinho de mansinho
A convida pra dançar
Delicadamente,
Só sacode as folhas
Deixa o vento sereno, conduzir o compasso da dança,
E de mansinho, seu caule guiar
Ao som melodioso de um, só, passarinho

E só precisou de um instante
Para descobrir, radiante
Sob os raios do sol:
Solidão, não é está só, somente.
Ela estava contente

A flor única,
Em um jardim,
Assim tão só
 É linda


(Imagem retirada da internet. Fonte:https://www.flickr.com/photos/25010119@N05/5135895199)

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Enigma

Eu não sei por onde começar...

É tanta coisa à ser dita,

Tantos fatos lembrados;

Se palavras forem escolhidas

Talvez fique superficial,

Se eu vomitar sem tapar,

Talvez você não entenda.

E se eu ficar calada?!

Não pronunciar,

se quer uma palavra...

Estaria sendo injusta!?

Desonesta?! Fingida?!...

Sem saber como começar

Evito o incio de um fim.

(Sandrinha Ramos)

-.20 de fevereiro 2015.-

sábado, 31 de janeiro de 2015

(RE)FALAR



É um misto de alegria
Com profunda tristeza
Em meio a silencio profundo
Uns turbilhões de palavras ecoam em sua cabeça
Uma vontade incontrolável de fugir
“Amarrada”, nem se move, em baixo do lençol
É muita ambiguidade
E pouca certeza
É lamento, é arrependimento,
Era o que deveria ser feito,
Não dá pra mudar, (re)falar
-...Se não eu iria engasgar!
Enquanto isso ainda consumir o seu peito
Num quarto trancado, 
O que foi dito
Será mantido
Pela não compressão:
Fica a fugir
Do mundo, de você
Do sábado de carnaval,

...até de mim.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Adeus



Vidro quebrado,
Mágoa sem perdão,
...
Traição...

(des)confiança,
(des)amor,
Tempo pedido,
...
Solução?!

#partiu

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

(re)conhecer



Quando,
por algum motivo,
Esquecer-se
Do que és...
Mergulha de cabeça
Na sua essência,
Esquece o mundo
Entra em mudo
Apaga as luzes,
Esvazia-se,
Dessa amnésia interior;

"Reconhece a ti mesmo!"

E o que for parte essencial sua,
Florescerá... ‹3

(Sandrinha Ramos)

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Passarinho


"Passarim quis pousar, não deu, voou..."♪♫ (Tom Jobim)




Local: Ponte Presidente Dutra que cruza o Rio São Francisco e liga Juazeiro (BA) à Petrolina (PE)
Foto: Sandrinha Ramos

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Traço


-Eu conheço cada traço do seu rosto,
Cada curva do seu corpo,
Cada cicatriz de infância...

-Eu entendo todas as feições do seu rosto
conheço a linguagem do seu olhar
Posso até interpretar teu silencio...

-Eu sei decifrar o timbre da sua voz,
Sei medir a intensidade da raiva e da alegria,
Só de ouvir aquele: bom dia!

-E se um artista resolvesse  transformar em tela
A delicadeza do seu sorriso,
Eu reconheceria em meio ao fundo branco,
você, 
ainda  no primeiro risco.

Sandrinha Ramos















quarta-feira, 19 de março de 2014

convencendo-me


Calma moça,
Fecha os olhos pro mundo...
Deixa,
Ele (sabe) girar sozinho;
Evita pensar,
Isso não te pertence,
Controla o compasso desse coraçãozinho



Engole esse nó dá garganta,
Eu sei moça,
Essa impotência diante do mundo, revolta
Engole a seco
Não é culpa sua
Que és uma sonhadora
Estas cansada de ouvir

Deixa pra lá, moça
Seu pensamento está superlotado.
Chega de buscar soluções (sozinha)
O dia está (quase) raiando
Ficaste, mais uma vez sem dormir...

Uma ‘coisa’ por vez, moça
Estás longe de ser ‘deus’,
super heroína ou coisas assim
Não permanece inquieta, essa menina...
Faz o que te cabe,
E antes que tudo acabe
Descansarás em paz.

-Convencendo-me!



(Sandrinha Ramos)

segunda-feira, 17 de março de 2014

...




Era bonito com fim de tarde...
e por que "era",
nostálgico 'fim, dou'
Enfim, fim.
...
Mas nem todo findar é eterno;
'fim dou' assim, como o dia,
Amanhã...
...renasço.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

02 de fevereiro de 2014

♪♫ Ela mora no mar
Ela brinca na areia
No balanço das ondas
A paz ela semeia ♪♫





-Odoiá Iemanjá.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Fotografia é a poesia vista de um ângulo particular.





quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Feliz 2014


Renovo agora a coragem, a esperança, as metas... 
Deixo para trás o que se foi com a ultima folha do 13,
E comprometo-me a fazer/ser diferente quando necessário for 
A fim de garantir a novidade do 14...
Afinal de que adianta um ano novo revestido de velharias?!

A nostalgia da despedida é inevitável:
  - Adeus velho amigo, 13,  lembrarei-me com carinho...
A ansiedade,  que causa o novo, também é:
 - Venha querido 14 sem preocupar-se com o exagero das cobranças externas.

Sandrinha Ramos

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Breve



Deslizou uma mão por aqueles cabelos 
Sentindo levemente os fios entre os dedos
Com a outra envolveu-a pela cintura,
E a puxou para perto de si
O pulsar daqueles corações seguiam o mesmo compasso,
Respirações, ofegante, se misturavam
Beijaram-se primeiro com os olhos,
Por último, lábios
Verdadeiro 'encontro de almas', 
Ultrapassou o toque da pele.

A lua foi testemunha daquele momento breve,
Que tornou-se, para eles, eterno. 

Sandrinha Ramos

terça-feira, 19 de novembro de 2013

05 de fevereiro



"Alguns encontros são eternizados dentro de nós." B.B.




segunda-feira, 4 de novembro de 2013

SEGREDOS


A noite estava linda,
Há tempos não me sentia assim... tão bem.
Na beira do rio, a brisa tocava nossos rostos,
Beijos e abraços...
Ninguém mais importava.
E sem se preocupar com o depois
Ficamos ali juntos,
Risos, olhares que falam...
Eu compreendo bem.
Em seus braços eu me sinto segura,
É como navio ancorado em porto...
Mas algumas coisas precisavam ultrapassar o entendimento dos olhos,
Eu precisava falar...
Então, permiti que ele me ouvisse,
E me permiti pronunciar cada palavra.
Palavras suaves,
Segredos que deixavam de existir por serem divididos,
Cicatrizes machucadas se fechavam,
Era como se apenas a minha voz existisse...
E a minha imagem na sua frente fosse a única coisa que importava.
Permanecemos ali,
A luz da lua...
E quando todo mistério acabou,
Quando o medo cessou,
Quando enfim, tudo foi dito...
Sorrimos!
Ele me beijou e fomos embora.
Juntos.


(Sandrinha Ramos)



Garoa



A copa do juazeiro famosa por sua sombra
Hoje foi abrigo na chuva
Enquanto espero a carona.  ^^.

-\o/ Adoro garoa-





*Para fins de direitos autorais a imagem usada no post não é de minha autoria.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

15 DE OUTUBRO


Sei que discussão é sempre ampla, que às cobranças não tem fim, que críticas são rotina... E reconhecimento?!  "-No dia 15 outubro está de bom tamanho?" Homenagens sem fim, práticas exitosas, diferencial de quem decide ser, agir, pensar e ajudar a pensar diferente.
Esse é sempre bem vindo, mas ainda prefiro aquele reconhecimento cotidiano, de quem move e motiva todas as minhas aulas, de quem dá abraço apertado, sorrisos sinceros e enchem minha mesa de cartinhas... as minhas crianças. ;)
 Eu tive todas às opções que teve médico, o psicólogo, o engenheiro, o cozinheiro, artista plástico, vendedor, enfim, todos mesmo. Mas costumo dizer que prevaleceu em mim a mesma vocação daqueles que são bons profissionais, nas suas carreiras.  Eu escolhi ser Professora (como já disse), com as dores e as muitas delícias da minha sala de aula. Onde a magia é rotina, o faz de conta anestesia a realidade (muitas vezes cruel), onde há uma busca, vibrante, por excelência e constantes metamorfoses acontecem. O conhecimento é inesgotável e sempre haverá algo novo a aprender e uma vontade nova a despertar.
Ouvi dizer que o respeito existe, mesmo. Por quem e de onde ele vem é que às vezes esqueço.
Luto para não haver descrença no meu trabalho, pois meu ofício e minha vocação (que não se distinguem), são a minha essência. E enquanto houver sorrisos e vontade, abraços e tentativas... Estarei disposta a colaborar, incentivar, ensinar e aprender, com e para eles.
Não é só por amor, sem ele tão pouco, seria impossível. Não vivo uma utopia e apoio toda forma de reconhecimento e valorização do Professor.


Parabéns a mim e a todos aqueles que vivem, sobrevivem e promovem com significância a educação.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

GENTE QUE SE ESCREVE

Não tem memória bem verdade, 

Mas funciona como um relógio todas as manhãs
Ela acorda precisamente as 7h30,
Praticamente escorrega da cama até o banheiro,

Parece só abrir os olhos quando a água morna percorre seu corpo inteiro.
O barulho da água é o primeiro som a penetrarem nos seus ouvidos...


Quando passa em frente ao espelho, sorri, e se acha bonita

E nesse instante rotineiro se existisse um som, 
Seria do pente marrom, deslizando nos seus cabelos
O som até existe, mas é tão suave... que não sei descrevê-lo.


Olha a cama cuidadosamente
Dobra os lençóis, milimetricamente alinhando-os, enquanto recorda o sua irmã lhe dissera:
“-Anjos da guarda são preguiçosos e só despertam, depois da cama arrumada.”
O silencio pairava até ela sorrir, imaginando a coragem do seu anjo, acordando, os olhos esfregando para novo dia de proteção.


É possível ouvir seus passos até a cozinha, 


O barulho do talher e da caneca da aula da saudade...
Ela se apóia em um dos pés,
Ainda não se acostumou a tomar café, sozinha...
Sem criança gritando, adulto brigando, Vó ‘dengando’... Aquela grande folia.


Viu em algum lugar que a felicidade mora numa casa amarela. A dela é... 
E mesmo minúscula, sendo
Aqueles três cômodos, que são quase um vão,
São para ela um santuário secreto.
Ali os dias, hora voam, 
E são eternos, muitas horas..

Ela esta sozinha e não se sente solitária
Ela canta desafinando e não liga... 
Às vezes contempla o silêncio... Para acalmar a alma


Queima seus incensos porque acha o cheiro bom
Ouvi suas musicas, seus barulhos,
Às vezes até dança, parece uma criança piruetando...


Pouca gente sabe, que ela é uma excelente dona de casa, nuca explodiu nada.
Na verdade muitos sabem de pouca coisa. 
Nem todos apreciariam ouvi-la
Alguns por não conseguir entender, ela não fala
Outros não merecem saber de coisas tão dela
Raros são aqueles para quem mostra seus retalhos
E conta-se nos dedos os que conseguem esses retalhos juntar


É metida a poetisa, mas só escreve por terapia
Gosta do som do teclado, de dividir sua poesia,
Às vezes chora ao escrever, às vezes escreve e nem vê,
Outras vezes lê, reler e apaga,
Há coisas que precisam ficar guardadas... 
...
Um caminhão passou na rua,


Interrompeu o barulhinho, frenético, do teclado
Ela parou, e esqueceu... Emudeceu.

Permanecendo apelas o vento,


Lembrou-se naquele momento,
De um dos sons mais belos a que a solidão lhe permitira,
Ouvir canto de pássaro, livre 
Do batente da sua cozinha.


Sandrinha Ramos





P.S.: O título do poema veio da definição que Lane Sol deu para o blog.



quinta-feira, 9 de maio de 2013

RETALHOS



Colo, mamis’
Cuidado, papis’
Gritos, sobrinhos
Gato, vizinho
Cachorro bravo, medo
Conversa, calçada, toda tarde
Sair, opções
Amigos, companhia

Objetivos, determinação
Dificuldades, perseverança
Desafios, diários
Barulho, do silencio
Calmaria, inquietude
Vida, em vitrine
Satisfação, crianças
Superação, trabalho
Tecnologia, aproxima
Saudade, gargalhadas

Eu, retalhos.




(Sandrinha Ramos)

domingo, 5 de maio de 2013

...



Se eu fosse anjo, serafim;
Se não fosse Brasil, Hawaii.
Se fosse um objeto, enfeite de centro;
E uma flauta, se eu fosse um instrumento.
Se fosse um animal, seria leão;
E uma parte do corpo, seria as mãos.
Se fosse uma cor, seria lilás;
Se fosse epitáfio, aqui "fenece", não "jaz".
Se fosse uma nota, Fá sustenido menor;
Se fosse uma clave, eu seria clave de Sol.
Se fosse uma palavra, simetria;
Se fosse uma peça de roupa, calcinha.
Seria um bem me quer, se nascesse flor;
E reticências, se na gramática um ponto.
O oito, se da matemática um número;
E seria o laço de qualquer presente oportuno.

(Lane Sol)

terça-feira, 30 de abril de 2013

SILENCIAR


As vezes é preciso silenciar, sumir, se afastar, ouvir o coração, refletir sobre ações, fechar os olhos para o mundo, se fazer companhia, apreciar o som da própria voz, ficar invisível à opinião alheia...
E chegar a conclusões, sozinho, para não cometer o mesmo erro pela segunda vez.



(Sandrinha Ramos)

sábado, 27 de abril de 2013

CONSTAT'AÇÃO'-

Tão bom despertar...
Do sono, sonho bom ou ruim, das lembranças, do passado,
da saudade, do engano, de compromissos antigos,
de noites mal dormidas, de pensamentos inquietos,
do que foi que não é mais... E nunca será novamente. (:
Bem bom, acostumar-se com o novo trabalho, travesseiro, amor,
companhia, gargalhadas, caminhadas, solidão, porque não?
E apreciar nova musica, novas vozes, melodias novas, novo poema,
universo, paisagens e cheiros desconhecidos,
seguir a estrada por onde ninguém pensa em ir, caminhos proibidos...
... Descobrir que é bom. Tudo novo de alma lavada.
Ainda há tempo... Sempre há tempo... Agora é o tempo...
... constatação, constante ação.


(Sandrinha Ramos)

domingo, 31 de março de 2013




'Esquece essa gente pequena, dona moça. Não é todo mundo que guarda no peito, um baú feito o seu, cheio de inspiração, flores, cores e delicadezas. Tem gente que transforma o que passou, em mágoa. Feliz é você, dona moça, que pega o que restou do passado e transforma em poesia.'




-Karla Tabalipa-



-Para fins de direitos autorais a imagem utilizada no post não é de minha autoria.-

sexta-feira, 15 de março de 2013

"O amor é um companheirismo que se constrói ao longo de um tempo e vai sendo tecido delicadamente como aquelas rendeiras antigas que cruzam fio após fio até chegar em longos panos lindos."


Para fins de direitos autorais a imagem usada no post não é de minha autoria.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A GENTE SABE

A gente sabe
A gente se entende
A gente sabe um do outro
De um jeito só da gente...

Sabe quando sorriso não é ‘aquele’
Quando o olho não brilha direito,
Quando a testa enrugou,
Quando a birra chegou,
E como saudade dói...

A gente sabe quando a voz acompanha um sorriso
Pelo telefone ao ouvido
Enquanto são ditas, do nosso jeito, doçuras...
...Ah, o amor...

A gente sabe como é bom está junto
Aproveitamos cada secundo (Isso não é clichê)...
A gente sabe rir onde ninguém ver graça
Falar sem se esgotar, as palavras
A gente sabe... E não precisa dizer

Sabe que aquela musica é nossa,
Que aquela foto é a preferida,
Que o cheiro é inconfundível, até numa perfumaria...



A gente sabe...
A gente sabe e ponto.
A gente se entende, sempre.
A gente sabe um do outro,
De um jeito que só da gente.
(Sandrinha Ramos)
















Para fins de direitos autorais a imagem usada no post, não é de minha autoria e eu desconheço o autor.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

RAZÃO DE SER



Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=402033866553960&set=a.377911772299503.89772.377909248966422&type=1&theater


terça-feira, 22 de janeiro de 2013


"sentei afim de escrever,
mas travei nas frases,
tropecei entre as letras,
e me perdi na estrofe.

até ver,
que teu cheiro não se escreve."

-jazz das 05:39

fonte: Bastidores do Coidiano:  https://www.facebook.com/photo.php?fbid=473254629408435&set=a.174985862568648.49999.167636606636907&type=1

-RECEITA-


“Qual é a graça de seguir
uma receita que não deu certo?     /=

Não há graça, em ir aos mesmos lugares,
fazer as mesmas viagens,
conversar as mesmas conversas,
 visitar as mesmas pessoas...
Somos distintos. 

O ontem, não tem a mesma importância hoje.
Porque são tempos diferentes.
Não me interessa o igual, muito menos o que já foi...
A historia é outra,
O tempo é outro e outras são as pessoas...
Não se aperrei, da sua receita só me serve alguns ingredientes.” 

 =)~



(Sandrinha Ramos)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS - (UM TRECHO)

“Não lemos nem escrevemos poesia porque é bonitinho.
Lemos e escrevemos poesia porque somos humanos.
A raça humana está repleta de paixão.
A medicina, advocacia, administração e engenharia
São objetivos nobres e necessários para manter-se vivo.
Mas a poesia, beleza, romance, amor... É para isso que vivemos.

Citando Wihitman: 


‘Ó, eu! Ó, vida! Entres as questões que reaparecem,
Os trens de desesperançosos,
Cidades cheias de tolos...
O que há de bom entre eles, ó, eu? Ó, vida!
Resposta: Estar aqui.
Existe vida e identidade,
Essa brincadeira de poder continua,
E você pode contribuir com um verso’.” 

(Do Filme – Sociedade dos Poetas Mortos)


- Eu repito: “Essa brincadeira de poder continua,
E você pode contribuir com um verso.”...e questiono: -Qual será o meu verso?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

MOMENTO DE REFLEXÃO



Quantos questionamentos para uma só cabeça
Quantas duvidas para um só momento
Decisões que precisam  ser tomadas
Duvida que permeiam o fim
Não, não é o fim?
Nem mesmo um recomeço

Tenho medo
Quem nunca teve?
Mas não abro mão
De pronunciar cada letra do sim e do não...
...da minha opinião
 Dos sentimentos malucos
Sem explicação
E quem pode entender a paixão?

Céu nublado,
Olhos molhados
Garganta seca
Tanta coisa a dizer
...
O problema é o rancor
Ele sempre atrapalha o amor
Ressentimento inflama
Rasga o coração de quem ama
E as duvidas ainda existem
E eu não sei o que fazer.


Sei somente que  o amo...
Não se pode esconder


Sandrinha Ramos



(Para fins de direitos autorais a imagem utilizada no post não é de minha autoria e  desconheço o autor)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

SEGUNDA QUARTA DA TEMPORADA VERÃO CÊNICO EM JUAZEIRO- BA,


Aconteceu  ontem (16/01/13) no Centro de cultura João Gilberto  "A educação pela pedra: um concerto para poesia da obra de João Cabral de Melo Neto". Foi muito bacana.


Uma lembrança para o público no final do espetáculo. 


E não acabou ainda, quem gosta de poesia e não pode ficar de fora. Confira a programação:

A programação da 2ª Temporada do Verão Cênico da Bahia continua aqui em Juazeiro, sempre às quartas-feiras, e você não pode ficar de fora! Serão duas apresentações por dia, a Mostra de Cenas Curtas, com duração de 30 minutos, e a Temporada em Movimento. O Verão Cênico é resultado do diálogo entre espaços culturais públicos e privados, artistas e governo, e tem o objetivo de fortalecer e dar visibilidade ao teatro na Bahia durante o verão.



23 de janeiro - Sacos Vermelhos - Mostra Cenas Curtas



Coletivo Passarinho



Centro de Cultura João Gilberto - 19h – Gratuito



Personagens carregam sacos vermelhos que ganham diferentes significações ao longo da cena e põem em questão nossa forma de existir: nossas escolhas, limitações, medos, frustrações, expectativas e relações.



Os Mentirosos - Temporada em Movimento



O Bando das Artes Cínicas



Centro de Cultura João Gilberto - 20h – R$1,00 / R$0,50 (meia)



Com a proposta de explicar o pitoresco universo da mentira ou de indicar qual mentira é a mais ‘apropriada’ para soltar no momento certo, o espetáculo traz experiências de personagens reais, criando cenas engraçadas e momentos onde a moral humana é destrinchada. A intenção é que o público se reconheça em cena de forma que sorrir seja a primeira reação.



30 de janeiro - Sarapopeia- Mostra Cenas Curtas



Coletivo Passarinho &Trup Errante



Centro de Cultura João Gilberto –19h - Gratuito



Unindo teatro e literatura, a montagem faz uma coletânea de poemas que proporcionam um mergulho poético em diversos temas sempre sobre a ótica do universo infantil. Falando, jogando, musicando, a palavra ganha vida, vira imagem.



A Cela- Temporada em Movimento




Groove Estúdio Teatral



Centro de Cultura João Gilberto - 20h – R$1,00 / R$0,50 (meia)



Adaptação do texto homônimo de Michel Azama, autor francês contemporâneo, a montagem traz à tona o tema da vida no cárcere, sob a perspectiva da voz de uma mulher à beira da liberdade.

Fonte: http://www.geraldojose.com.br/index.php?sessao=noticia&cod_noticia=34743
Foto: Sandra Ramos

sábado, 29 de dezembro de 2012

Férias \0ô/




=)~ ♪ " Love is the answer at least for most of the questions in my heart
Why are we here? And where do we go? And how come it's so hard?
It's not always easy, and sometimes life can be deceiving
I'll tell you one thing, it's always better when we're together"♫


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Em um ano...



Em um ano tanta coisa acontece
Produtos chegam ao prazo de validade,
Sapatos ficam velhos,
Roupas perdem a cor,
Pessoas nascem...
Sentimentos morrem? –talvez.

Em um ano,
Conhecemos pessoas
E desconhecemos tantas outras,
Próximos se tornam distantes,
E imagináveis amigos surgem...

Mudam-se os pensamentos, a opinião...
E os planos, porque não?!
Feridas cicatrizam
Rugas aparecem
Nem sempre maturidade...

Um ano passa rápido para quem ama
E se arrasta para quem sofre,
Amores se vão.
Amizades que ficam.
Amigos longe, quanta saudade...

Termina-se  a faculdade
Em um ano
Trabalhos nem sempre vem...
...e o que, que tem?

Em um ano acontece tanta coisa
A lista é infinita
Tantas coisas se perdem, em um ano
Importante mesmo é o que, com a gente, fica...

...Por tempo indeterminado.



Sandrinha Ramos







sexta-feira, 16 de novembro de 2012


“Eu falo muito de mim quando escrevo.
E quando eu consigo alcançar quem me lê, e quem me sente, essa pessoa acaba me tocando também.
E a gente acaba se encontrando numa mesma letra.
Em uma mesma nota.”

(Bibiana Benites)

sábado, 3 de novembro de 2012

Humberto Gessinger sobre AMOR:


Vini&San

"Acho que amadurecer é saber que a gente é dependente. No amor, é isso. Quando é que amadurece o amor? Quando a gente sabe que é dependente. No início, é aquela coisa meio chata, o cara quer namorar a menina, tudo o que ele faz é bom. Escova os dentes 40 vezes, compra chiclete, vai todo bem arrumado, porque ele é o cara e tal. Mas o bacana do amor é quando tu descobres que tu dependes de outra pessoa. É como se tu pudesse, finalmente, revelar a tua fraqueza diante do mundo: 'Sinto muito, eu preciso de ti, tu vais ter que me aguentar nos próximos 20 anos'."